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O presidente do Sindifisco (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal), Isac Moreno, teve uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta quinta-feira (13), para tentar obter reajuste para a categoria, mas saiu do encontro afirmando que os auditores da Receita devem intensificar a mobilização.
Moreno disse que a conversa com Guedes foi “frustrante” e que não se conseguiu “nenhuma solução”. “O movimento dos auditores fiscais, em decorrência da insensibilidade do governo às reivindicações da categoria, tende a intensificar”, disse. “Não há perspectiva de solução no curto prazo”.
O presidente do sindicato, ponderou, que a decisão final sobre quais categorias serão contempladas no Orçamento de 2022 cabe ao presidente Jair Bolsonaro. “Não conseguimos solução, mas é algo que é da alçada do presidente da República. Ele precisa apenas editar um decreto, mas tem que fazer gestões junto ao Congresso para modificar o orçamento”, afirmou.
Além da Receita, diversas categorias de servidores ameaçam paralisações para elevar a pressão contra o governo Bolsonaro.
O presidente conseguiu articular com o Congresso para separar um pedaço do orçamento para os servidores. Seu objetivo era contemplar os agentes de segurança. A reação de outras categorias do funcionalismo, porém, tem feito Bolsonaro ser aconselhado a não conceder aumento a ninguém.
Atuação de Guedes irrita do Planalto
A atuação de Guedes na condução do problema com servidores tem sido avaliada pela ala política do governo como uma “trapalhada”. Alguns auxiliares avaliaram que Guedes ajudou a inflar as categorias ao defender que não houvesse reajuste.
A avaliação feita no Planalto é de que o ministro da economia tentou sinalizar ao mercado o seu compromisso com o rigor fiscal e acabou dando munição para a máquina do funcionalismo e para parte da esquerda, principalmente o PT. “Foi uma trapalhada. Algo que poderia ser discutido internamente”, disse uma fonte.
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